terça-feira, 31 de julho de 2012

Entrevista no " Depois eu te Conto"

Um post rápido pra iniciar o mês de agosto. Recentemente dei uma entrevista para o meu amigo, Alan Amundsen, que mantem o blog " Depois eu te conto". Bom, Alan finalizou a edição e postou a entrevista na integra, então corra lá pro blog do Alan, leiam minha entrevista, comentem e sigam o blog. Fui o mais fiel e sincero possível nas respostas, e espero que gostem. É estranho estar do outro lado, já que na maioria das vezes devido a faculdade, eu é que faço as perguntas, porém foi uma boa experiência.

Veja um trecho da entrevista.

[...]

E qual seria a maior criação do ser humano?
A maior criação seria a arte, a música. Acredito que a cultura em geral é uma criação extremamente importante. O que seria de nós sem a literatura, música, artes? Nós pensamos na arte como algo proveniente de Deus, mas ela depende do homem, exclusivamente dele, portanto foi a maior criação do ser humano.
Você acredita em Deus? Em sua opinião, qual a importância da religião para a sociedade?
Eu acredito em Deus, e acho que a religião não deveria ter importância para a sociedade, já que em meu ver, religiões separam, não unem, e Deus deveria ser unificador, por isso não me defino em nenhuma religião, já que não concordo com boa parte dos preceitos incitados por elas. Prefiro eu mesmo ser minha religião.

OBS: Confiram o restante no blog > EIS O LINK http://desejosefrases.blogspot.com.br/
 Não esqueçam de seguir. 

3 comentários:

  1. Adorei a entrevista. Li todinha. Acho que somos meio irmãos, tantas ideias parecidas. Acho que o gosto pela discussão igual. Ontem fui até chamado a atenção por levar as coisas a sério demais. Confesso que me senti acuado. Essa coisa da crença e da religião...você parece ter um conceito muito próprio de Deus. Mas, você não acha que tal conceito talvez seja resultado do que essas religiões que você acha desnecessárias(compartilho dessa ideia da capacidade da religião de ser nefasta na maior parte do tempo) acabaram incutindo em você? Se as religiões estão equivocadas, não poderia estar o seu conceito de Deus igualmente equivocado? Quero dizer, tudo que a gente sabe sobre Deus não nos foi ensinado por essas religiões? A minha ideia de Deus, que também costumava ser muito própria, entrou em crise. As vezes, não sei se o Deus que eu acredito, bom, misericordioso e tolerante, é original ou uma corruptela dos conceitos católicos que eu digeri quando criança. Afinal, Deus pode ser muito bem uma força que gerencia o universo de forma indiferente, sem as peculiaridades do Deus Pessoal que acreditamos.

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  2. Obrigado Wilson mais uma vez por ler e comentar. Primeiramente eu acho que nossas opiniões tem que ser pautadas na nossa experiência de vida. Eu sou novo ainda ( 20 anos), mas acredito que já tenho uma boa experiência com religão. Hoje eu não gosto de me definir em religão. Acredito em Deus, pois sinto a presença dele, e a necessidade também, mas não acredito na forma como ele é pintado para nós, como vingador, não sei. Acho que não deve ser assim, não seria certo. As vezes tenho medo de estar errado, mas acredito que é o mais certo dentro do que já vi até hoje. Tenho um bom tempo pra reformular meus conceitos, ou permanecer com eles. Temos o nome, ideias e conceitos parecidos, será que não somos irmãos mesmo? kkk

    Obrigad novamente.

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    1. Você tem razão, a experiência conta muito na relação que a gente tem com tudo no mundo, mas não tinha pensado que poderia ser assim na que a gente tem com Deus. Pensando assim, lembro da minha interação de criança com Ele - dependente e pouco crítica, típica de relação pai-filho -, a de rebeldia em seguida e agora a de pura confusão. Embora não sinta que ela tenha amadurecido, o que seria o ideal, tenho que admitir que mudou bastante. Li há alguns meses um livro chamado “Deus, um delírio”, de um biólogo chamado Richard Dawkins. Ele é uma espécie de ateu atuante, inteligente e admiravelmente honesto. A intenção dele é provar definitivametne que religião é desnecessária e que Deus não existe. Fiquei bem convencido da primeira mas não muito da segunda. Ele contou uma história interessante de uma garota que possuia um amigo imaginário quando criança que dava orientações a ela sobre como conduzir sua vida. Um dia, essse homenzinho verde achou por bem ir embora e disse a ela que só voltaria se um dia ela precisasse muito. Quando ela estava próxima dos dezoito e estava tensa demais porque não sabia se queria ir para a faculdade ou tomar outra via, o homenzinho apareceu na frente dela (fisicamente) carregando um carrinho de livros que, segundo ela interpretou, era uma indicação para seguir a carreira acadêmica. Dawkins disse que chorou quando ouviu essa história e que ela demonstraria como o ser humano é fragil, que Deus é uma versão desse amigo imaginário da menina e lalala... Não vou entrar no mérito da questão porque o livro vai mais fundo nos argumentos, só estou contando essa história porque ela me diz que a gente, por mais maduro que seja, acaba tendo uma relação infantil com nosso Deus Pessoal. Por um lado acho isso legal, é um exercício de humildade, por outro fico com a sensação de que é uma relação que não se desenvolve nunca. E o motivo é meio claro, ao contrário da relação que a gente tem com as pessoas comuns do nosso convívio, a gente não recebe muitas informações de Deus ao longo de nossa relação com Ele. Estou considerando as informações do tipo banal, e, portanto, inacessíveis nesse caso. Como seria bom ter certeza de tudo! Kkkk. Abracim.

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